Noite eterna (C. Leonardo B. Antunes)
A noite eterna enfim
Desperta tenebrosa
Em meio às sombras das
Montanhas ancestrais.
A lua, que brilhava
Há pouco sobre um lago,
Agora sobre o lago
Esconde-se do céu.
Não há mais o fulgor
De estrelas, nem o brilho
Esplêndido da aurora
Alguém encontrará.
Ao fim de tudo a luz
Das esperanças que
Nutristes pela vida
Em vosso olhar guardai.
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