Meus amigos são todos doentes (C. Leonardo B. Antunes)
Um dia, Otávio Augusto,
Adolescente e virgem,
Pagou cinquenta contos
Para uma prostituta
Chutar-lhe brutalmente
Seus bagos virginais.
A dor foi tão intensa
Que fez com que caísse
Aos berros na sarjeta,
Regurgitando à boca
O arroz, feijão e bife
Que a mãe lhe preparara.
Depois voltou pra casa,
Um pouco machucado,
A roupa um pouco suja,
A mente um pouco zonza,
Mas muito satisfeito
E extremamente virgem.
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