Elizabeth Browning, Sonnets from the Portuguese, XLIII (trad.: C. Leonardo B. Antunes)
O quanto eu te amo? Deixa-me contar os jeitos.
Eu te amo com a força, a altura e a intensidade
Com que minha alma busca pela eternidade
O limiar do Ser e do Primor perfeito.
Eu te amo nas necessidades insuspeitas
Do dia a dia, sob sombra e claridade.
Eu te amo livre, como se ama a Integridade;
Eu te amo puramente, sem querer Proveito.
Eu te amo com o ardor que outrora havia tido
Nas velhas rixas e na fé de nascimento.
Eu te amo com o amor que achava ter perdido
Nos santos que perdi. Eu te amo ao sentimento
Da vida inteira e, se por Deus for permitido,
Eu te amarei ainda mais do firmamento.
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