Safo Fr. 2 (trad.: C. Leonardo B. Antunes)
Cá pra mim, de Creta, para este templo
Sacro, junto ao teu gracioso bosque
De maceiras – onde em altares queima
Sempre um incenso,
Água escorre gélida pelos galhos
De maceiras, sendo por rosas tudo
Sombreado, um sono profundo flui das
Folhas brilhantes,
Brotam flores primaveris num prado
Onde pastam potros e os ventos sopram
Gentilmente [junto das folhas novas
Entre suspiros –]
Para lá, tomando [o teu carro,] Cípris,
[Vem] verter o néctar nas taças áureas
Delicadamente onde estão permistas
As nossas festas.
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