Anacreonte Fr. 417 (trad.: C. Leonardo B. Antunes)
Diz pra mim, potranca trácia,
Para que me olhar assim?
E fugir teimosamente,
Como eu não te merecesse?
Poderia sem problema
Pôr o freio na tua boca
E, levando a mão nas rédeas,
Manobrar-te até na curva.
Em vez disso, pastas solta,
Saltitando pelos prados,
Pois careces de um ginete
Que com jeito enfim te monte.
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