Ode a Palas (C. Leonardo B. Antunes)
Ó donzela virgínea nascida de Zeus,
Aliada suprema em conselhos e guerras,
Protetora de Atenas, patrona dos sábios,
Que ajudaste nos tempos passados o herói,
O varão itacense de engenhos sem fim,
A voltar para casa e vingar-se dos vis,
Que amainaste o furor regicida do filho
De Peleu por ação de um alvitre escorreito
Quando mais precisava de auxílio divino,
Se algum dia eu também escutei teu conselho
Ou busquei o saber debruçado por horas
Sobre um tomo ancestral 'té falharem-me os olhos,
Sem demora descende da casa paterna
E escutando, Incansável, esta prece que faço,
Sê propícia e concede pra mim teu favor:
Dá-me forças, senhora dos olhos brilhantes,
Pra vencer o pior dentre os meus inimigos,
O temor que embaraça o intelecto humano.
Comentários
Postar um comentário