Teognídeas vv. 773-88 (trad.: C. Leonardo B. Antunes)
Febo, senhor, tu que ergueste a cidade altaneira pra Alcatos –
O homem que tinha por pai Pélops –, como um favor,
Ora mantém a agressão dos exércitos Medos pra longe
Desta cidade, pra que, quando for a primavera,
Mande-lhe o povo hecatombes famosas nas festividades,
Junto ao amável festim, ao som da lira agradável,
À dança própria ao peã e ao clamor ao redor do altar teu.
Tenho, de fato, um temor quando observo a tolice
E a dissensão destrutiva entre os gregos. Mas vem para nós,
Febo, propício, guardar esta cidade que é nossa,
Pois certa vez eu me fui para a terra que chamam Sicília
E para os campos, também, férteis nos prados de Eubeia
E para Esparta e pra esplêndida Eurotas, nutriz de juncais.
Todas trataram-me bem, com amizade, ao chegar.
Meu coração, todavia, não teve deleite com elas,
Mas teve, sim, ao voltar, pra minha pátria terra.
Comentários
Postar um comentário