Anacreônticas 36
Se a Riqueza oferecesse
Vida pros mortais por ouro,
Com zelo eu o guardaria,
Pra que quando viesse a Morte
Lhe pagasse e fosse embora.
No entanto, como os mortais
Não podem comprar a vida,
Para que sofrer em vão?
Pra que chorar e gemer?
Se estou fadado a morrer,
De que irá servir-me o ouro?
Deixa-me beber e, tendo
Bebido o meu doce vinho,
Deitar-me com meus amigos
Numa cama bem macia
Para os ritos de Afrodite.
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