Anacreônticas 11 (trad.: C. Leonardo B. Antunes)
Um jovem vendia uma estátua
Do Amor esculpido na cera.
Parei junto dele e então
"Por quanto" lhe disse "tu queres
Vender o teu artesanato?"
Em Dório ele me respondeu:
"Por quanto quiseres pagar.
Pra bem da verdade, confesso:
Nem sei trabalhar com a cera;
Apenas não quero viver
Ao lado do Amor, o vilão."
"Dá aqui! Dá-me aqui e toma um dracma.
Será um bonito consorte."
Amor, vai tratando de pôr-
Me em chamas senão serás tu
Quem vai derreter lá no fogo."
Comentários
Postar um comentário