Mimnermo Fr. 12 (trad.: C. Leonardo B. Antunes)
Todos os dias o fado do Sol é lidar na labuta.
Não lhe é possível parar. Nunca lhe dão um descanso,
Nem pros cavalos que tem, dês que a Aurora de dedos rosados
Alça-se em rumo do céu, vinda do vasto Oceano.
Ele é levado no meio das ondas num tálamo amável,
Cavo e que foi pelas mãos hábeis de Hefesto perfeito
De ouro precioso e alado. Por cima das águas, na altura,
Sono profundo a dormir, vai-se das terras hespérias
Rumo ao cantão etiópio, onde seu carro e cavalos
Põem-se até a Aurora chegar, filha do amanhecer.
Lá então o filho de Hipérion monta em seu outro veículo.
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