Anacreônticas 4 (trad.: C. Leonardo B. Antunes)
Trabalha a tua prata,
Hefesto e uma armadura
Pra mim não faças, não.
Que tenho a ver com lutas?
Mas antes faz-me um copo
Tão fundo quanto der.
Não ponhas nele, entanto,
Estrelas: nem a Ursa
Nem Órion brilhante.
Por que me importariam
As Plêiades, Boieiro?
Põe vinhas para mim
Com cachos de uva nelas
E Bacas pra as colherem.
Põe homens amassando
As uvas com seus pés
E sátiros que riem
E Amores feitos de ouro
E o riso da Citéria,
E o de Lieu formoso
E de Eros e Afrodite.
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